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O estresse de cada dia I

O estresse de cada dia I

Estresse é ruim? Não. É um estado de alerta que prepara os seres vivos para uma reação imediata. É através do estado de alerta que o ser vivo se defende de perigo. A musculatura está pronta para uma reação rápida, os pensamentos ficam mais acelerados. É o estado de alerta. O estado de estresse surge pela ação do exterior a ser vivo. No caso do ser humano este é indolente. Por ele mesmo não faria nada. Muito pouco se veria de progresso diante da indolência. A necessidade de comida, abrigo, meios de se defender etc. fez o ser humano a procurar meios para suprir as próprias necessidades fisiológicas

O estresse só é prejudicial ao organismo e psiquismo do ser humano quando há contínuo estímulo de forma a minar a resistência física e mental. Geralmente o estresse fóbico deve-se a forma de pensar do próprio indivíduo. A imaginação desenfreada muitas vezes leva a pessoa a cometer atos desesperados sem o prévio raciocínio lógico e racional. Um bom exemplo é quanto ao pagar a uma conta num banco e faltam apenas alguns minutos para fechar ao público. Há um estresse cuja essência é não pagar juros e mora. Há correria e afobação. O organismo se prepara fisiologicamente como se se houve um perigo de vida. Estado de alerta pleno. Perde-se a oportunidade de pagar a conta. Há frustração, raiva. Essa carga emocional tem que ser liberada: nenhuma energia psíquica criada pode ser represada. Geralmente há palavrões, atos obscenos, reclamações generalizadas. Esgotado essa energia psíquica – com a produção de adrenalina pelas glândulas supra-renais – a pessoa sente-se mais “relaxada”. Mas dependendo da forma de pensar, racionalizar da pessoa pode-se ficar remoendo por longo tempo. Há um estresse contínuo e produção de adrenalina em excesso – que se torna tóxica ao organismo humano.

Por isso os médicos recomendam sempre atividades que possam relaxar: ioga, massagem, esportes coletivos ou individuais, leitura, música, uso de foto com alguma imagem que goste, convívio social com pessoas equilibradas emocionalmente – principalmente quando se está em estado emocional conturbado.
Há pessoas que sabem relaxar e sempre ver algum aspecto bom na vida. O estado de ânimo é primordial para encontrar soluções e se ter controle emocional de forma lógico. No exemplo do banco e pagamento de conta. Não há como pagar somente no dia anterior. É a lógica de forma a se preservar emocional e consequentemente física.

A atualidade da vida urbana leva as pessoas ao desespero: violência, preocupação com contas, corrupção política que mina os cofres públicos tornando a vida da população precária e indigna, preocupação com a permanência ou não na empresa, familiar doente etc.
Não é ficção e não se pode fugir a essa realidade, infelizmente. Mas há como diminuir o estresse e ter um pouco de qualidade de vida. Infelizmente – devido ao conceito capitalista – as pessoas querem compulsivamente muitos bens materiais como forma de compensar as frustrações (reprovação em concurso, perda de emprego, aposentadoria etc.). Não é de hoje que os especialistas alertam para a compensação que as pessoas fazem: consumo supérfluo. E o que vem a ser supérfluo? Sabe-se que as comprar acontece por impulso: presentear, enfeites, adornos pessoais, roupas etc. A questão não é apenas comprar, mas ficar endividando. Há também indivíduos que não se alimentam nutritivamente para ter uma roupa, carro, adorno que têm STATUS favorável na sociedade inserido.

A indústria tornou-se exímia persuadora de motivar as pessoas a comprar e comprar. Gerou uma ligação de não presentear e se sentir frustrado por não atender a expectativa alheia. Se olharmos os valores no passado veremos que a simples presença da pessoa já era suficiente para criar um ambiente amigável. O que se vê atualmente é justamente o estar presente com alguma coisa na mão. E quando não se presenteia há sensação de “vazio” e não “importância” alheia.
Certos aspectos são até “favoráveis”: servir algum biscoito atua na ação de acalmar o visitante porque o cérebro interpreta alimento e saciedade – a indústria alimentícia sabe disso e atua com marketing nas vendas – psicologia.

Pode não parecer mais não ter algo para dar pode criar estresse acentuado e até certa apatia para quem não presenteia. As relações humanas atuais se baseiam em ter e não ser. Nunca na história humana se viu o “ter” em detrimento do “ser” – como é como pessoa em índole e caráter. Ainda se vê nas áreas rurais e fora dos grandes centros urbanos o calor humano. Nos grandes centros urbanos, infelizmente pela violência, as atitudes de desconfiança aumentaram.


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